18 de nov. de 2011

Protetor Solar para cães: qual a importância?

Os cães e gatos também precisam se proteger do sol no verão. Para tanto, já existe no mercado filtros solares para uso exclusivo nos pets. O uso desses produtos se deve ao fato de que os animais podem vir a desenvolver câncer de pele, queimaduras e dermatite solar.

É indicado para animais albinos, despigmentados, de pele clara, com pouca cobertura de pêlos, especialmente nas sensíveis regiões do focinho e ponta de orelha.

Se o seu peludo tem estas características não deixe de protegê-lo, todos os dias, com um protetor solar desenvolvido especialmente para eles. Aplique principalmente nas pontas das orelhas e no focinho. Se seu cachorro adora ficar torrando no sol passe também na barriga e em qualquer parte do corpo com pouco pêlo.

Cães como boxer albino, pit bull red nose, cão da crista chinês e os gatos da raça sphynx são alguns dos que mais sofrem com a ação do sol. O uso não é recomendado apenas aos passeios mais longos durante o verão. Deve ser incorporado ao dia-a-dia.

7 de mai. de 2011

Sarna Demodécica

O animal da foto abaixo chama-se Kiara. Essa cadelinha foi adotada por um cliente do pet shop e trouxe pra eu examinar, uma vez que a condição da pele e a extrema falta de pêlos era algo assustador.


Após exames clínicos e raspados de pele, foi diagnosticado a Sarna Demodécica.
De nome difícil, essa sarna é causada por um ácaro que vive normalmente na pele dos cães e está relacionada à uma predisposição genética do animal. Mas não se preocupe, ela não é contagiosa. A sarna contagiosa também tem nome difícil e chama-se Sarcóptica e causa coceira intensa.
Os sinais clínicos geralmente encontrados são: alopecia (perdas de pelo), eritema (pele avermelhada) ou hiperpigmentação (escurecimento da pele), hiperqueratose (espessamento da pele), descamação de pele que leva a formação escamas ou caspas.
As raças predispostas são: pit bulls, buldog inglês, sharpei, boxer. Os gatos também podem ter sarna demodécica e os sinais clínicos da doença são similares aos dos cães.
O diagnóstico é obtido através de realização de um raspado de pele e pra isso é importante que você leve o animal ao veterinário sem banho por pelo menos 10 dias.
O tratamento é longo, com medicamentos via oral e banhos regulares com xampus específicos. A doença não tem cura, mas pode ser controlada.


4 de mai. de 2011

O que você precisa saber para viajar com seu cão ou gato ao Exterior?


Viajar com seu animal de estimação para fora do país pode dar muita dor de cabeça se você não se informar corretamente das exigências do país de destino. Por isso, resolvi escrever esse post afim de ajudá-los a esclarecer as principais dúvidas.

1º) Busque informações sobre as normas sanitárias exigidas pelo país de destino através da embaixada/consulado.
2º) Providencie a documentação necessária no mínimo 10 dias antes da viagem.
3º) Providencie o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) que pode ser conseguido gratuitamente nos aeroportos internacionais. Esse documento garante o cumprimento das normas sanitárias para o trânsito internacional dos animais.

Para dar entrada ao CZI, vá até uma unidade no aeroporto levando o atestado de saúde do animal, assinado por um veterinário, e carteira de vacinação em dia, além dos demais documentos exigidos pelo país de destino para o trânsito de animais. As exigências diferem de acordo com o destino pretendido. O CZI é válido por 5 a 10 dias de sua emissão, conforme o país de destino.

Viajando para os Estados Unidos:

- Atestado de Saúde emitida por um médico veterinário, que é valido por 3 dias após sua emissão;
- Realização de Vacina contra Raiva com pelo menos 30 dias antes do ingresso nos EUA;
- Filhotes com idade inferior a 3 meses ficarão em quarentena (no país de destino) até apresentarem idade suficiente para serem vacinados e por mais 30 dias após a vacinação.
- Animais de raças usadas no manejo de animais (ex: Colies, “shepherds”) estão sujeitos à quarentena no local de entrada por tempo suficiente para determinar que os animais estão livres de endoparasitas, como por exemplo, Echinococcus granulosus.

Viajando para União Européia:
(Alemanha, Áustria; Bélgica; Bulgária; Chipre; Dinamarca; Eslováquia; Eslovênia;Espanha; Estônia; Finlândia; França; Grécia; Hungria; Irlanda; Itália; Letônia;Lituânia; Luxemburgo; Malta; Países Baixos; Polônia; Portugal; Romênia; ReinoUnido, República Checa e Suécia)

- Atestado de Saúde emitida por um médico veterinário;
- Comprovante de Microchipagem ou Tatuagem para fins de rastreabilidade. O certificado do micro chip deve atender ao ISO 11784 e ao ISO 11785.
- Vacinação: para animais com idade inferior a 3 meses, sem a primo-imunização contra a raiva é necessária a dispensa por órgão sanitário do país de destino OU do consulado do atendimento das exigências sanitárias.
- Laudo da Sorologia Anti-Rábica - leve o animal ao médico veterinário para fazer a sorologia;
- Para cães que já possuem um resultado de sorologia de laboratório credenciado aqui ou no exterior: Segundo Diretiva 998/2003 da União Européia – “Não é necessário renovar essa titulação de anticorpos num animal de companhia submetido à revacinação nos prazos previstos no nº 1 do artigo 5º”.
- Atenção!! O animal deve ficar 90 dias no país para poder embarcar, contados a partir da data do resultado do exame.

LOCAIS QUE SE ENCONTRAM OS DEPARTAMENTOS INDICADOS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO ZOOSANITÁRIO INTERNACIONAL E NACIONAL

São Paulo:

Ministério da Agricultura - Serviço de Sanidade Animal
Rua 13 de Maio, 1558 - 3o. andar
Tels.: (011) 251-0400 / 251-5742 Fax.: (011) 284-6944
Atendimento: das 14 às 17 horas.
Aeroporto de Guarulhos - Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal
Telefax: (011) 6445-2800
Atendimento: Diariamente das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Inclusive sábados, domingos e feriados.

Campinas:

Aeroporto Internacional de Viracopos
Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal
Telefax: Tel. (0XX19) 725.5402
Atendimento: das 08 às 17 horas de 2a. a 6a. feira. É importante agendar co antecedência.

Rio de Janeiro:

Vigiagro Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
TPS 1 Setor Verde - Sala 1019 - 1o. andar
Desembarque doméstico
Tel: (021) 398-3169 / 398-3773
Fax: (021) 393-8099
Atendimento: das 08 às 17 horas de 2a. a 6a. feira.



23 de dez. de 2010

Se faz respiração boca-boca nos animais???

Sim. Isto é possível porém a manobra a ser realizada é um pouco diferente da usada em seres humanos, pois nos animais não se consegue cobrir os lábios com sua boca e uma grande quantidade de ar acabará escapando.

Técnica: Deite o animal de lado e estique o pescoço levantando seu queixo de modo que a garganta se torne uma passagem direta de ar aos pulmões. Mantenha a boca do animal fechada colocando sua mão em torno do focinho, cubra seu nariz com sua boca e sopre delicadamente para dentro do nariz, até que você veja o peito do animal se movimentar.
Você terá que soprar com muita força se for um cachorro muito grande, mas sopre delicadamente no caso de gatos e cães pequenos, ou poderá romper seus pulmões. Sopre de 15-20 vezes por minuto até que o animal comece a respirar por si só, ou até que você chegue ao veterinário.

14 de dez. de 2009

Emergência Veterinária: Intermação - O que é? Como proceder?

A intermação ou choque térmico se caracteriza por uma forma inadequada de dissipação de calor. Os cães não possuem mecanismos eficientes para regular a temperatura corporal diante do excesso de calor (que pode ser causado pelo ambiente ou por exercícios). Nos humanos a troca se dá através das glândulas sudoríparas por todo o corpo, já no cão essas glândulas têm localização restrita à área entre os dedos das patas. Em virtude disso, a troca de calor nos cães ocorre principalmente através da respiração.
Os sintomas são respiração acelerada, salivação intensa, mucosas hiperêmicas (avermelhadas), pele avermelhada , batimentos cardíacos aumentados e alterações neurológicas. Alterações mais graves incluem choque hipovolêmico (perda excessiva de líquidos orgânicos), edema pulmonar, edema cerebral e falência renal.O animal vai a óbito rapidamente.
A intermação pode ocorrer nos passeios em horários muito quentes do dia, sem acesso à água com regularidade, ou ainda quando os animais são deixados dentro do carro (mesmo com a janela aberta).
O animal deve ser levado imediatamente ao veterinário, mas como medida de primeiro socorro o proprietário pode banhar o animal com água em temperatura ambiente (nunca com água gelada) ou enrrolá-lo em uma toalha molhada.
A intermação ocorre com muito mais frequência no verão, por isso é importante que o proprietário fique atento e saiba como agir preventivamente, evitando risco à vida do seu animal.

11 de dez. de 2009

Dica Animal: Giardíase Canina

A giardíase é uma doença comum de cães, gatos e humanos. É considerada uma zoonose (doença transmitida ao homem pelos animais). É causada por um protozoário que infecta o intestino delgado de cães e outros mamíferos, incluindo o homem.

Em cães os principais sintomas são diarréia mal cheirosa aguda ou crônica, vômitos, dor abdominal,desidratação e perda de peso.

As fontes de infecção mais comuns são água e fezes contaminadas.

Os animais infectados, que estão em contato direto com os humanos ou com seu meio ambiente, devem ser tratados. Nos animais, freqüentemente ocorre a reinfecção, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível que pode ser feita com amônio quaternário ou água sanitária.

A prevenção baseia-se principalmente na adoção de boas práticas sanitárias e na vacinação. Um animal vacinado, além de protegido contra a giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais e até mesmo a seres humanos.

São necessárias duas doses da vacina para animais que estão sendo vacinados pela primeira vez com reforço anual em dose única.

A vacinação é a única proteção segura, e cães protegidos representam menor risco para a sua família.